domingo, 6 de julho de 2014

EPTC fará estudo de trânsito na Coronel Massot

Na Porto Alegre da contramão, população tem que se mobilizar para pedir mais segurança no trânsito!! "A velocidade dos carros é muito alta, tem de ser colocada uma contenção. Atravessar é uma briga e mesmo na faixa de segurança, não respeitam", ressalta Carlos Zanolete, 66 anos, dono de uma banca de revistas na Coronel Massot.


Técnicos devem analisar neste mês se há necessidade de intervenção para que haja mais segurança

Nas áreas comerciais, pedestre e motoristas disputam espaço

Nos horários de pico, a Coronel Massot se torna um vaivém de pedestres e carros de deixar a visão embaralhada. Nos trechos comerciais, a disputa por espaço fica ainda mais acirrada, e o perigo maior ronda mesmo quem anda a pé.
De acordo com moradores e comerciantes da região, desde que a via — uma das principais ligações entre os bairros Cavalhada, Camaquã, Cristal e Tristeza — recebeu nova cobertura de asfalto, no final do ano passado, os motoristas têm exagerado na velocidade e nem as faixas de segurança garantem uma travessia sem sobressaltos aos moradores.
— Há cerca de dois anos, um vizinho nosso morreu atropelado aqui na esquina com a Padre Ângelo Corso. Agora, está pior ainda, um trânsito horrível — diz Maria Lúcia da Rosa, moradora da Ângelo Corso que diariamente circula pela Coronel Massot.
Moradores fazem abaixo-assinado
As queixas já renderam um abaixo-assinado entre os moradores para que este ponto da via receba uma sinaleira. O documento deve ser entregue à Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).
De acordo com a gerente de planejamento de trânsito da EPTC, Carla Meinecke, a Coronel Massot e as principais vias de acesso a ela receberam reforço na sinalização logo após o recapeamento, mas um novo estudo será feito neste mês para definir a velocidade média dos veículos na via e se há necessidade de alguma alteração na sinalização.
Uma das mudanças deve ser a troca do ponto de embarque e desembarque de lotações próximo à Ângelo Corso. A presença desses coletivos naquele local compromete a visibilidade dos pedestres ao atravessarem a faixa em frente à empresa Trevo.
— Para que haja segurança na travessia, é preciso que exista intervisibilidade, ou seja, que o pedestre veja o carro e que o motorista enxergue o pedestre — pondera Carla.
A avaliação na Massot deve ser feita com um equipamento automático de registro das velocidades a cada 300 metros aproximadamente. Durante o estudo, os motoristas que estiverem circulando com velocidade acima do permitido não serão multados.
— É um registro para que tenhamos ideia do comportamento na via — diz Carla.
Depoimentos
"O trânsito é horrível, principalmente às 11h30min. O bom mesmo seria colocar um semáforo bem grande aqui (na esquina com a Ângelo Corso)."
Maria Lúcia da Rosa, 74 anos, moradora da Padre Ângelo Corso
"A velocidade dos carros é muito alta, tem de ser colocada uma contenção. Atravessar é uma briga e mesmo na faixa de segurança, não respeitam."
Carlos Zanolete, 66 anos, dono de uma banca de revistas na Coronel Massot
"Depois do asfalto novo, a Massot ficou muito movimentada. Estão correndo demais por aqui. A gente custa a atravessar."
Dilma Inácio Marinho, 65 anos, moradora há 35 anos da Coronel Massot
"Nesta área (mais comercial), é mais complicado porque é caminho dos carros para a Avenida da Cavalhada. E na esquina com a Timóteo, o acesso também é muito movimentado."
Antonio Magalhães, 63 anos, motorista da linha Padre Reus
"O trânsito aqui é muito perigoso. Já tivemos um atropelamento fatal. É preciso colocar mais sinalização porque estão correndo demais. É um perigo."
Ana Clara Barreto da Conceição, 52 anos, moradora da Ângelo Corso

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